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PT põe na conta de Cabral perda de bilhões de reais em royalties do Rio. Cabral retalia parando o PAC. PT diz não precisar dele:

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O Presidente Nacional do PT, José Eduardo Dutra, não tem dúvidas: a falta de habilidade política e pouco empenho do governador Sérgio Cabral fez com que a emenda Ibsen Pinheiro, que tira bilhões de reais em roialties do estado, acabasse sendo aprovada por esmagadora maioria.”Acho que o Cabral, da outra vez, no ano passado, acabou acirrando este clima de beligerância e foi pouco habilidoso quando disse que o Estado do Rio estava sendo roubado. Aí criou essa divisão. No mínimo, o Cabral não deveria ter chegado dando entrevista naquele tom do ano passado, acabou inflando os ânimos”, disse.
Governador diz que o estado vai parar

 Por sua vez, segundo o vice-governador Pezão, as obras do Programa de Aceleração do Crescimento no estado, o PAC, serão paralisadas até a solução do impasse dos roialties. Cabral, que participará de uma passeata convocada por Rosinha Garotinho, prefeita de Campos, na quinta-feira quer que o presidente Lula vete a emenda e assim, fique mal com todos os demais estados. Mas até o veto do presidente poderá ser derrubado na Câmara. O governador chegou a chorar com a decisão dos deputados e disse que que todos poderiam esquecer a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Só não disse que os dois eventos têm como investimentos em sua maioria recursos vindos do governo federal e não do Estado do Rio.

O descontetamento do PT com Cabral é absoluto. Veja o que disse o líder do PT,  sobre a decisão de parar o PAC:
-Essa decisão não terá repercussão no palanque da Dilma no Rio. O presidente Lula tem mais voto que o Cabral até mesmo no Estado do Rio. E o grande cabo eleitoral da Dilma é o presidente da República, não o Cabral. Se o governador quiser parar as obras do PAC, é uma questão administrativa dele no governo do Rio, disse o deputado Cândido Vaccareza.


E mais:

Pesquisa encomendada pelo DEM mostra Cabral e Garotinho colados e Gabeira muito bem

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Alguns dos mais diretos seguidores do governador Sérgio Cabral e que estiveram no governo passado de Rosinha Garotinho, costumam dizer que o atual mandatário do Rio é do tipo de político que toma medidas a partir dos resultados das pesquisas de opinião.
Se isso for correto, os ataques que Cabral – até então em silêncio sobre o adversário - dirigiu ao ex-governador Anthony Garotinho na última segunda-feira, durante a inauguração de uma metade do PAC da Rocinha, estão ligados a uma sondagem de opinião feita pelo DEM do Rio de Janeiro com o Instituto GPP.
Por ela, Cabral, em queda, estaria situado na casa dos 29%; Garotinho apareceria com 26% e Fernando Gabeira, recentemente lançado à disputa, estaria em torno de 20%. Os números, mais do que a ascensão de Garotinho, revelam o efeito corrosivo que o nome de Gabeira causou em Cabral na Zona Sul da cidade e entre eleitores de classe média.
Na margem de erro, Cabral e Garotinho estariam em empate. A subida do ex-governador é forte no interior e também na densamente povoada Baixada Fluminense. Feita antes da ação do Ministério Público (considerada eleitoreira por Garotinho), que acusa do ex-governador de improbidade administrativa, o levantamento do GPP não conseguiu registrar, portanto, se tal fato causou desgaste e em qual extensão no candidato do PR.
Em seu blog nesta quinta-feira, o ex-prefeito Cesar Maia diz que os números de Garotinho e Gabeira são praticamente estes do post acima, mas o percentual de Cabral, segundo ele, é mais elevado: 35% e não 29%.

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