Grampos de deixar de cabelo em pé
Não é de hoje que alguns setores do Brasil insistem em atacar a Polícia Federal. Normalmente, são os setores mais retrógrados e conservadores, ou seja, os que detém o poder econômico e se beneficiam das mais variadas maracutaias.
Não estou aqui defendendo o Estado Policial, a violação dos direitos e a suposição de culpa prévia, mas a ABIN e a PF são hoje as instituições brasileiras que mais funcionam, e com eficácia.
Os Demos (para os não familiarizados, os DEMOCRATAS, antigo PFL) não cansam de reclamar. Insistem em “denunciar os abusos” da Polícia Federal, e agora, da ABIN.
Neste caso do ministro Gilmar Mendes, este senhor indigno do cargo que ocupa, que por vezes recentemente julgou contra o manifesto interesse público, como no caso do Daniel Dantas, é evidente que havia a necessidade de uma autorização, e que o “grampo” foi feito de forma não oficial, mas eu vejo uma justificativa: Os grampos são liberados pelo judiciário, e como é o caso do Presidente do STF, não seria qualquer juiz que permitiria isso, e sim um de seus pares. Evidente que isso mataria qualquer eficácia da escuta e da investigação.
Os motivos para tal escuta eu não sei, mas não é difícil imaginar qual seja, afinal as denúncias de compra de pareceres no Superior Tribunal foram notícias recentemente.
Mas e aí, afinal, quem está com a razão: os burocratas de plantão, que se levantam como Constitucionais e defensores do Estado Livre, ou os práticos e preocupados com a corrupção, que exercem seu dever as vezes extrapolando os limites, podendo estar abrindo caminho para uma quebra de direitos individuais?
Abraços





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