Notícias sobre a política fluminense.

  • Bate-boca virtual: Cidinha Campos e Clarissa Garotinho trocam farpas

  • Documento fantasioso que aponta Garotinho como mentor de revolta irrita bombeiros 

      • PSDB enfrenta drama no cenário para o Rio de Janeiro

  •  

 

Bate-boca virtual: Cidinha Campos e Clarissa Garotinho trocam farpas

Jornal do BrasilJorge Lourenço

As deputadas estaduais Clarissa Garotinho (PR-RJ) e Cidinha Campos (PDT-RJ) esperaram a manifestação pelos royalties acabar para trocarem farpas pela internet. Presente no evento, a apresentadora da Rede Bandeirantes questionou a presença da família Garotinho no protesto e os acusou de tentar jogar o povo contra o governador Sérgio Cabral (PMDB).
Salto alto
"Patético o comportamento da família Garotinho, ontem! Fizeram politicagem contra Cabral e não estavam preocupados com os royalties!Clarissa Garotinho de salto 18 na Rio Branco, pensou que estava na passarela do samba!", atacou Cidinha Campos, que nunca escondeu seu repúdio à família do ex-governador.
Contra-ataque
Não demorou muito para Clarissa responder às críticas da apresentadora. "Esqueça meu salto, que era baixo, deputada. Preocupe-se em cuidar da cabeça e resolver sua questão patológica com minha família", disse a deputada, através do seu perfil no Twitter.


Documento fantasioso que aponta Garotinho como mentor de revolta irrita bombeiros

A investigação da Secretaria de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, que apontou o ex-governador e deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) como mentor da revolta dos bombeiros do Rio de Janeiro, deixou a categoria revoltada. De acordo com o cabo Benevenuto Daciolo, um dos líderes dos bombeiros e apontado como principal "braço" de Garotinho na revolta, a investigação é uma tentativa de denegrir o movimento e caracterizá-lo como parte do jogo político fluminense. Apoio universal
"Como é um relatório preparado pelo próprio governo do estado, não dava para esperar algo imparcial. Tivemos o apoio de vários políticos, alguns até inimigos ferrenhos do Garotinho. O que os bombeiros fizeram no Rio de Janeiro foi uma manifestação apartidária, uma luta pela dignidade de uma categoria esquecida", disse Daciolo. "Fiquei muito triste e revoltado de ver o meu nome no meio desse jogo político, mas a nossa luta vai continuar".
Teoria da conspiração
De acordo com a investigação, que contudo não apresenta provas, uma série de políticos e ex-policiais estariam tentando denegrir a imagem do governador Sérgio Cabral e das ações da Secretaria de Segurança. Um dos principais pilares deste grupo seriam os protestos de bombeiros e policiais, que reivindicam melhores condições de trabalho para as suas categorias.


PSDB enfrenta drama no cenário para o Rio de Janeiro


Crise entre deputado e vereadora foi parar no gabinete do senador mineiro Aécio Neves.
O PSDB de Aécio Neves e José Serra domina o cenário político nos dois maiores colégios eleitorais do Brasil, São Paulo e Minas Gerais, mas agoniza no terceiro, o Rio de Janeiro.
Com 11,6 milhões de eleitores, o estado é hoje o principal foco de dor de cabeça para o projeto de poder dos tucanos em 2014.
O melhor retrato da crise é a disputa feroz travada pela sigla em torno da escolha do candidato à prefeitura do Rio em 2012.
O deputado federal Otávio Leite e a vereadora Andreia Gouvêa se apresentaram como pré-candidatos.
"Estou há 19 anos no PSDB e sempre fiz trabalho de base. Meu nome flui naturalmente", diz Leite.
Já os interlocutores de Andreia reclamam que o deputado quer impor seu nome justamente porque controla o diretório local tucano.
A crise foi parar em Brasília. Depois de ameaçar deixar o partido, a vereadora foi até o Congresso para uma conversa olho no olho com o deputado Sergio Guerra, presidente nacional do PSDB, e o senador mineiro Aécio Neves, pré-candidato à presidência em 2014. Até o fechamento da edição, a reportagem não conseguiu localizar Andreia, mas uma interlocutora dela resume bem o tom da conversa.
"O PSDB está vivendo um drama no Rio. Elegemos cinco vereadores e, hoje, temos apenas dois. Para 2012, o nosso maior puxador de votos é o João Buracão... Desse jeito, o Aécio pode esquecer os votos do Rio em 2014".
Além da falta de nomes fortes, o PSDB enfrenta uma poderosa aliança no estado entre o PT e o PMDB. Os dois partidos caminham para lançarem juntos a campanha de reeleição do prefeito peemedebista Eduardo Paes.
"Nós vamos enfrentar três máquinas; a prefeitura, o governo e o Palácio do Planalto. A máquina exerce um papel sedutor. É o império do pragmatismo", lamenta Otávio Leite.
Ainda segundo o deputado, o poder de sedução se traduz na dificuldade em montar alianças.
"Estamos trabalhando o PV e o PPS e já fui sabatinado pelo PV", afirma Leite. Outro dilema da oposição carioca é o acordo que está sendo costurado nos bastidores entre dois ex-arquirrivais, Cesár Maia, do DEM, e Antony Garotinho, do PR.
A dupla pretende lançar uma chapa com o deputado Rodrigo Maia, filho de César, na cabeça, e a vereadora Clarice Garotinho, filha de Antony, como vice.
A grande expectativa na "Cidade Maravilhosa" é o destino de Fernando Gabeira, do PV.
Depois de perder por pouco a eleição municipal de 2008, ele abriu mão de uma vaga garantida na Câmara para disputar o governo contra Sérgio Cabral. Sofreu uma derrota maiúscula e decidiu se afastar da política. Se optar por tentar novamente ser prefeito, seu nome pode exercer o poder de catalisar os adversários da "máquina".

0 comentários:

Blogger Template by Clairvo