Racha no PT RJ aumenta após votação das OSs. Molon vai propor sair do governo.


Informe do Dia: 10 das 45 UPAs terão nova administração ainda neste ano



POR FERNANDO MOLICA

Rio - 10 das 45 UPAs estaduais serão administradas, ainda neste ano, por Organizações Sociais — entidades privadas sem fins lucrativos. A qualificação das OSs começará assim que o governador Sérgio Cabral sancionar a lei, aprovada nesta terça-feira pela Alerj, que permite a terceirização de unidades de saúde.

O governo também mudará a gestão de outras 15 UPAs, que passarão para fundações estaduais vinculadas à Secretaria de Saúde. Os funcionários das UPAs que serão geridas por OSs e fundações serão contratados pelas normas da CLT.
Para a Secretaria Estadual de Saúde, a mudança na forma de gestão e de contratação permitirá reduzir a falta de médicos. De acordo com números do próprio governo, a rede de UPAs tem um déficit de 13% de pediatras e de 6% de clínicos gerais.
Dança das OSs

O governo do PSDB criou a legislação federal das OSs, mas dois de seus deputados foram contra o projeto aprovado na Alerj. Quatro dos seis representantes petistas votaram a favor. O PT entrou com uma ação contra as OSs no STF.
Racha no PT, esperança no PSOL

Pré-candidato à Prefeitura do Rio pelo PSOL, o deputado Marcelo Freixo se diz triste com os votos do PT favoráveis ao projeto das OSs. Classifica estes parlamentares de “tucanos de bico vermelho”. Mas admite que seu partido tende a se beneficiar do racha entre os petistas. “Uma parte do eleitorado deles virá para nós”, diz. Crítico da aliança de seu partido com o governo estadual, o deputado Alessandro Molon diz que usará a divisão no PT para insistir no fim do apoio do partido a Cabral.

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