Deputados do Rio e sua atuação este ano


Uma análise sobre Freixo, Molon, Garotinho, Paulo Ramos e o surpreendente Dr. Aluízio




  • Recentemente foi publicada a notícia do lançamento da pré-campanha do marcelo freixo, do PSOL, à prefeitura do Rio. Até por falta de tempo não pude repercutir o que acho deste fato, mas comentei no facebook.
    A atuação do marcelo Freixo, assim comol de alguns outros deputados como o Alessandro Molon, o Anthony garotinho, o Dr. Aluízio e o  Paulo ramos, só pra citar alguns de diversas matizes políticas, tem dominado o cenário político do Rio e nos dão alguns indícios de quais serão os arranjos políticos pro ano que vem e até, em certa medida, pra 2014.
    O cado do Molon é o mais incerto e volátil. Desde a eleição em que saiu candidato dividindo o apoio do próprio PT, sem conseguir engrenar a campanha e faltando um pouco de direcionamento para que conquistasse o eleitorado mais humilde e suburbano, apostando muito no eleitorado tijucano e de opinião, tradicionalmente petista e católico, ele tem tido uma relação intruncada com o PT.
    Não sou eu, mero assistente do cenário, com uma ou outra informação a mais, que acho que o Partido dos Trabalhadores errou em apoiar o Cabral e está errando em abdicar da eleição do ano que vem, ainda mais num quadro de tantas incertezas levantadas recentemente contra o monopólio político do PMDB no Estado e ainda há um ano das eleições. O Lindberg não esconde que tem projeto pra 2014, e o Molon quer se apresentar como boa opção para o PT ano que vem ou mesmo para ocupar o espaço do Lindberg no Senado pelo PT, no caso deste vir e ganhar o Governo do Rio.

    Já o Garotinho tem sido mais que bem sucedido na sua tática de ressurgir das cinzas. Dos maiores temas deste ano, ele participou de todos e em que pese o ostracismo que  a mídia quer mergulhá-lo, como tentou fazer com Brizola e outros, pode-se elencar vários fatos políticos do ano em que ele foi protagonista, como na CPI da CBF, nos protestos contra o "Kit gay", nas manobras do "Código Florestal", recentemente nas denúncias contra o Sérgio Cabral e em especial no movimento dos bombeiros. Ele tem já acordo no Rio com César maia de fazer chapa com sua filha, a deputada Clarissa e o filho de Cesar e ex-presidente nacional do DEM Rodrigo maia, para prefeitura do Rio, aliando um discurso moralista e em defesa dos servidores públicos, atingindo uma parcela da zona sul e barra, com os Maias e a Zona Oeste e Subúrbio, além dos evangélicos, com a Clarissa.
    o Dr. Aluízio conseguiu ter sobrevida no meio da crise que psssa o PV também na crise dos bombeiros, negociando sua soltura e propondo, a reboque do Molon e garotinho, a anistia na Câmara Federal.
    Paulo Ramos radicalizou e assumiu a função de PDTista de raiz, trazendo pra sí todos os insatisfeitos do PDT que ficavam transitando entre ele e o Wagner Montes, que literalmente sumiu nos últimos meses. Paulo se tornou feroz crítico do governo do qual seu partido faz parte, e tem garantido sobrevida aos campos programáticos do partido.
    Por fim chegamos ao Marcelo Freixo. Não sei até que ponto ele também não é um produto de marketing e contra-propaganda da mídia marrom do Estado. Sua popularidade vem muito do filme Tropa de Elite 2, no qual claramente é retratado. Sua atuação destemida e quase suicida também o faz hoje um dos dois maiores combatentes do grupo político hegemônico  do Rio. Não vou aqui menosprezar nem diminuir sua atuação, até porque como sou honesto em destacar este ou aquele político corrupto em partidos não comprometidos, o faço com grandes nomes também que estão inseridos em partidos corruptos ou falaciosos. e o PSOL pra mim é uma farsa, um embuste, um mero ajuntamento de pessoas que ficaram sem espaço em seus partidos de origem e que não querem propor nenhuma mudança no modus operandi da política nacional, apenas querem inverter o pólo de mamata, tirando os que estão locupletados e assumindo seus lugares.
    Dito isto, deixo abaixo as postagens que fiz no facebook.
    Um forte abraço á todos.



    • Samuel BraunPSOL lança pré-candidato a prefeito do Rio.Marcelo Freixo é pré-candidato a prefeito - Mandato Marcelo Freixo PSOL-RJ Deputado Estadualwww.marcelofreixo.com.brRESOLUÇÃO DA EXECUTIVA ESTADUAL DO PSOL SOBRE DISPUTA NA CAPITAL A Executiva do PSOL/RJ, dando sequência aos debates iniciados no último Diretório Regional, indica para discussão ao conjunto do Partido e sua militância, o nome do companheiro Marcelo Freixo como pré-candidato à Prefeitura do Rio
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      • Rodrigo Reduzino e Iuri Furtado curtiram isso.
        • Samuel Braun É importante salientar que a candidatura do Freixo em si não representa qualquer avanço significativo, mas sim que há um espaço de voto de opinião e insatisfeito que não está sendo explorado.
          Os tradicionais partidos de esquerda que por decisões que eu considero equivocadas ideológica e pragmaticamente apoiam e engrossam aas fileiras de Cabral e Paes devem acordar para esta realidade. Estão abdicando de um espaço que é deles e deixando caminho livre para o crescimento de um partido puritanista e messiãnico, com um discurso de esquerda light e descompromissado com a realidade que está conseguindo encontrar no freixo um símbolo capaz de catalizar todo um movimento de opinião.
          Os tradicionais partidos de esquerda que por decisões que eu considero equivocadas ideológica e pragmaticamente apoiam e engrossam aas fileiras de Cabral e Paes devem acordar para esta realidade. Estão abdicando de um espaço que é deles e deixando caminho livre para o crescimento de um partido puritanista e messiãnico, com um discurso de esquerda light e descompromissado com a realidade que está conseguindo encontrar no freixo um símbolo capaz de catalizar todo um movimento de opinião. 
        • Samuel Braun O silêncio de partidos como o PT, o PDT, o PCdoB e outros historicamente divergentes das medidas direitistas e retrógradas tomadas pelos governos do PMDB no Rio é que está criando o PSOL no Rio.
          Admiro o trabalho do Freixo, mas não tenho deslumbre e nem me permitiria tê-lo por minha formação, de achar que ele messiãnicamente mudará o cenário quando o seu partido, seja no âmbito sindical ou estudantil repete as mesmas práticas que diz ser contra em escala macropolítica.
          Admiro o trabalho do Freixo, mas não tenho deslumbre e nem me permitiria tê-lo por minha formação, de achar que ele messiãnicamente mudará o cenário quando o seu partido, seja no âmbito sindical ou estudantil repete as mesmas práticas que diz ser contra em escala macropolítica.

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