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Gripe suína: Brasil passa os EUA e é o país com maior número de mortes

Em comunicado divulgado nesta quarta-feira (26), o Ministério da Saúde confirmou, até 22 de agosto, 557 mortes decorrentes da influenza A (H1N1). Com os novos números, o Brasil se tornou o país com o maior número de óbitos causados pela doença. Os Estados Unidos vêm em seguida, com 522. Os americanos, porém, só contabilizaram dados até o dia 15 de agosto.

Apesar do crescimento nos óbitos, o Ministério da Saúde disse que a doença apresenta tendência de queda no país. A semana que foi do dia 16 a 22 de agosto registrou 273 novos casos da doença, número que no período anterior havia sido de 826. As duas últimas semanas de julho e a primeira de agosto haviam apresentado, cada uma, pelo menos 900 novos casos. O órgão divulgou ainda que a taxa de mortalidade brasileira é apenas a sétima maior do mundo, apresentando nível de 0,29 a cada cem mil habitantes.

São Paulo, com 223 vítimas, continua sendo o estado com o maior número de mortes, seguido por Paraná (151), Rio Grande do Sul (98) e Rio de Janeiro (55). Já no índice de mortalidade da doença, Paraná e Rio Grande do Sul aparecem no topo, com taxas de 1,41 e 0,90, respectivamente.

O Ministério da Saúde ressaltou a menor resistência das gestantes à doença. De acordo com os números, até agora 480 grávidas foram infectadas pelo H1N1 e, destas, 58 morreram.

Também nesta quarta-feira (26), o governo divulgou que irá enviar ao Congresso proposta para a liberação de R$ 2,1 bilhões para enfrentar a doença. O dinheiro seria usado, entre outras coisas, para a aquisição de 73 milhões de doses de vacina contra a Inflenza A.

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